Vidinha, não é bem assim...
ou... não é nem assim de todo
especialmente em motores reconstituidos...
vamos ter em conta o meu motor ou o do kamuma que já contam com alguns kilometros...
eles sairam de fabrica e andaram... desgastaram componentes... e foram abertos.
As peças de desgaste como bronzes e segmentos foram trocados.
O pistão NUNCA está em contacto com o bloco... portanto a teoria da rogusidade não é valida.
Em cada pistão temos 3 segmentos, esses sim, são elementos de desgaste e foram trocados.
Esses segmentos, assim como os bronzes, vão ter que ser "acamados" ao pistão e bloco já usados...
Sendo o trabalho bem feito, o bloco e cambota são sempre despolidos, contudo não é material novo.
Portanto... TUDO o que tiver fricção deve de ter uma rodagem...
A minha sugestão passa muito pela opinião do Castelar...
- trocar óleo nos primeiros 1000 kms.. (eu troquei aos 500 e depois aos 1500)
- Andar com muita calma esses primeiros kms...
- Depois andar num ritmo normal (eu não passei dos 100)
- após os 5.000 kms começar a puxar progressivamente... com cuidado.
Não sou em nada a favor de "ser prego a fundo"... nem eu nem pelos vistos muitos rectificadores de blocos... quando fui despolir o meu bloco disseram-nos (a mim e à gaja) a mesma coisa...
Um troque que deves de seguir... e se procurares por "engine break in" no google praticamente todos o sugerem...
é usares óleo semi-sintético e não 100% sintético...
Para que exista o desgaste necessário à rodagem, pelo menos nas primeiroas 2 ou 3 mudas (dependendo quando fizeres a primeira muda)
Se usares óleo 100% sintético irás prolongar muito mais o tempo de rodagem devido ao desgaste reduzido das peças...
Não sei se tirei foto, mas posso procurar se ainda tenho no pc as limalhas que tirei do meu motor na primeira muda...
Abraço