mas se o embate do SAAB fosse contra um carro americano do mesmo tamanho, já não sei como seria o desfecho e no site não encontrei mais crash-tests do mesmo tipo com o SAAB.
Boas,
Ora aqui vai uma pergunta de quem nada percebe disto, estamos aqui a falar de deformações, etc, etc.
Então pegando aqui na tua afirmação, e só para ter a certeza de que estamos a falar da mesma coisa, questionas tu se o embate fosse contra uma carro americano, depreendo eu que para sermos correctos estamos a falar de carros da mesma época de construção, correcto? Convêm para sermos minimamente justos.
Assim sendo responde-me lá então, qual era o carro que ficava mais deformado?
Parto eu do princÃpio pelo que li até agora do que fostes escrevendo que será o Saab, ou enganei-me?
Ainda nessa linha de raciocÃnio e sendo um pouco batoteiro porque entretanto até temos quase 30 anos de evoluções e conhecimentos que na altura não existiam, não será muito dificil de prevermos onde existem mais probabilidades de os passageiros terem lesões, pois não?
Eu explico-me:
- primeiro, partimos da premissa que ambas as viaturas em questão são da mesma época
- segundo, os americanos ainda hoje são resistentes à mudança, e na altura em questão era ainda forte e bruto é que era bom
- terceiro, partimos de segmentos iguais e consideramos que ambos mais ou menos protegeram o habitáculo
Assim sendo pergunto, e recorro-me ao que escreveste, e ao que sabes sobre absorção de energia e estruturas deformáveis, sim, convêm não esquecer esta última, estruturas deformáveis, em qual dos dois o impacto negativo sobre os ocupantes seria maior, o Saab ou o americano da mesma época? Eu respondo no americano.
Não tenho dúvida que hoje as abordagens são diferentes no que concerne à segurança dos passageiros, mas isso em nada minora o esforço anteriormente desenvolvido, e as grandes diferenças pela positiva que os Saabs já nessa altura apresentavam.
Só para finalizar, uma longarina de nada serve por muito boa que seja se não estiver bem acompanhada por todos os outros orgãos que estão no carro. E isto dou-te como exemplo, já que falamos de americanos, temos a fórmula Indy e a resistência que esses carros têm num embate. Apenas conseguimos valores de segurança medidos em G's para o piloto depois de adicionarmos todas aquelas estruturas deformáveis à volta da célula de segurança. Sim, aquelas coisas todas que vemos a desfazerem-se por completo estão lá para poderem absorver o máximo de energia possÃvel do impacto, mais uma vez estamos a falar de estruturas que são de propósito deformáveis, e não esquecendo que estamos em 2014.